SINDSAÚDE
Profissionais da saúde podem paralisar atividades nos postos da capital
24/05/2013 12:39
Os servidores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) podem paralisar atividades uma vez por semana, nos postos da capital. Eles reivindicam, junto à Prefeitura de Maceió, a instalação de uma mesa de negociação para que as vantagens financeiras às quais têm direito sejam implementadas.
Nessa quarta-feira (22), os trabalhadores realizaram um protesto e se reuniram com o secretário municipal de Administração, Jaelson Gomes, com o objetivo de discutir os pontos reivindicados. Eles aguardam o posicionamento da gestão até a próxima terça (28); caso não ocorra o atendimento aos pontos colocados pelos servidores, eles realizarão um novo protesto em frente à SMS, no centro de Maceió, no dia 29.
Durante a negociação salarial realizada junto ao município, os servidores aceitaram o reajuste salarial de 9%, mas ficou acordado que uma mesa de negociação seria implantada para que as vantagens financeiras, como o pagamento de insalubridade, progressão e enquadramento, fossem discutidas e implementadas posteriormente.
De acordo com a tesoureira do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde), Rosane Silva, além do não pagamento das vantagens aos servidores, a categoria também reivindica melhorias nas condições de trabalho nos postos de saúde da capital. Segundo ela, faltam equipamentos e até cadeiras para que os profissionais possam executar suas funções.
“Quando nós sentamos com a nova gestão ficou acordado que iríamos fechar todas essas contas com os servidores, todos esses valores atrasados. Mas até agora, nem a mesa de negociação foi implantada. Em meio à falta de diálogo, decidimos mobilizar a categoria e ir em busca dos nossos direitos. Queremos também a melhoria das condições de trabalho. Tem profissional atendendo, sentado no chão, à porta do posto de saúde”, ressaltou Rosane.
A categoria não pretende deflagrar greve na capital, mas a possibilidade de paralisar as atividades, uma vez por semana, em um posto de saúde de Maceió, não é descartada pelo sindicato
FONTE: GAZETAWEB.
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